É importante preservar a letra correta, principalmente desta valsa muito popular, de autoria de Zica Bergami, compositora, cantora, desenhista e escritora nascida em Ibitinga/sp, em 1913 e falecida em 2011.
A música retrata o bairro Bom Retiro, em São Paulo, por volta de 1920.
Foi gravada por Inezita Barroso e lançada em 1958.
Lampião de gás, lampião de gás,
quanta saudade você me traz.
Da sua luzinha verde azulada,
que iluminava a minha janela,
do almofadinha lá da calçada,
palheta branca, calça apertada.
Do bilboquê, do diabolô,
quanta saudade você me traz.
Da sua luzinha verde azulada,
que iluminava a minha janela,
do almofadinha lá da calçada,
palheta branca, calça apertada.
Do bilboquê, do diabolô,
me dá foguinho, vai no vizinho
de pular corda, brincar de roda,
de benjamin, jagunço e chiquinho.
Lampião de gás, lampião de gás,
quanta saudade você me traz.
Do bonde aberto, do carvoeiro,
do vassoureiro com seu pregão,
da vovozinha muito branquinha,
fazendo rosca, sequilhos e pão.
Da garoinha, fria, fininha,
escorregando pela vidraça,
do sabugueiro grande e cheiroso,
lá do quintal da rua da Graça.
Minha São Paulo, calma e serena,
que era pequena mas grande demais,
agora cresceu, mas tudo morreu,
lampião de gás, que saudades me traz.
Lampião de gás, lampião de gás,
quanta saudade você me traz.
de pular corda, brincar de roda,
de benjamin, jagunço e chiquinho.
Lampião de gás, lampião de gás,
quanta saudade você me traz.
Do bonde aberto, do carvoeiro,
do vassoureiro com seu pregão,
da vovozinha muito branquinha,
fazendo rosca, sequilhos e pão.
Da garoinha, fria, fininha,
escorregando pela vidraça,
do sabugueiro grande e cheiroso,
lá do quintal da rua da Graça.
Minha São Paulo, calma e serena,
que era pequena mas grande demais,
agora cresceu, mas tudo morreu,
lampião de gás, que saudades me traz.
Lampião de gás, lampião de gás,
quanta saudade você me traz.
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