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sábado, 28 de fevereiro de 2015
INSTITUTO PAULO FREIRE HOMENAGEIA GRANDES HOMENS E MULHERES DO MUNDO
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
ORAÇÃO DE ADEUS A FERNANDO GÓES
Fernando Góes, donatário de ternura, senhor de léguas de lirismo, de territórios de amor e fronteiras abertas para a eternidade!
Por seus irmãos da Academia Paulista de Letras, pela cidade que perde o amante, pelas palavras que se desgarram em dor!
Por todos os silêncios que emudecem esta Casa, pela poesia que prossegue em Você, pelos desencontros que se encontram na tarde, pelos diálogos interrompidos, pela revoada de crônicas, pela vocação de viver partindo com o Amigo!
Por Você que chora por nós, os sobreviventes, com Você que se enternece com tanta solidão, na hora em que mais uma quilha deixa o porto e a saudade imprime nas esquinas do mundo a manchete do adeus: Fernando Góes, o coração baiano que arrebentou de amor por São Paulo!
PAULO BOMFIM, 22/11/1979
A PINTORA FAMOSA QUE FOI "BOIA -- FRIA"
Neta de imigrantes austríacos e de indígenas, Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré, estado de São Paulo, no dia 20 de junho de 1914 e faleceu no Rio de Janeiro aos 31 de maio de 1979.
Antes de tornar-se a grande pintora, ilustradora, desenhista, cartazista e cenógrafa que tantas divisas deu ao Brasil, ela foi boia-fria, trabalhando em lavoura de café e em criação de gado, além de servir como cozinheira, modista, costureira e chapeleira.
Com 23 anos teve que internar-se num sanatório para tratar de uma tuberculose; foi aí que descobriu sua verdadeira vocação.
-------- “Não queria que ninguém me chamasse de artista. Achava que, para ser artista, tinha que saber muita coisa que eu não sabia. Artista, para mim, era sagrado”---------------------
DOM HÉLDER CÂMARA (1909/1999)
“Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor para a construção do mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo”.
SUBIDA AO TRONCO
O termo designa os habitantes de Póvoa de Varzim, em Portugal.
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No dia 8 de dezembro, junto à fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, eles erguem um tronco besuntado, no alto do qual se colocou um bacalhau (às vezes acompanhado por uma garrafa de vinho do Porto).
Um ou mais corajosos vão assim tentar a sua sorte, trepar ao poste e levar para casa o bacalhau para a consoada.
Bacalhau suado, sem dúvida.
Subida ao tronco
O tronco estava negro e ensebado...
Mas, com um saco cheio de serrim,
Tentavas com teu ar determinado
Subi-lo ponta a ponta, até ao fim
No cimo, um bacalhau bem amarrado
E tu, olhando, olhando, ao vê-lo assim,
Pensavas com teu ar bem humorado:
- Aquele bacalhau vai ser pra mim
E eis que chega a hora da subida...
Então, sem dar tréguas nem guarida,
Te lanças com força, sem temor!
Contra a razão da força, com vontade,
Lutando contra a própria liberdade,
Tu mostras para todos teu valor!
José Sepúlveda, in O Canto do Albatroz
FAZENDO ARTE PARA PREMIAR AS AMIGAS
COMO FAZER ROSA DE PAPEL
Corte um pedaço de papel firme (sugiro 80g) e arredonde as bordas. Pode ser sobre uma base quadrada ou um pouco maior, tanto faz.
Comece a cortar de fora para o centro em movimento espiral. Não precisa ficar perfeito pois as diferenças sumirão ao enrolar. Comece a enrolar de fora para dentro.
Ao enrolar a tira, alinhe o papel pela parte de baixo do recorte. Enrole o papel sem se preocupar com o formato, mas de forma bem justa e firme. Na medida em que enrola a tira alinhando pela base, a parte de cima vai criando movimento, é assim mesmo. Quando chegar no final deixe sobrar a última voltinha da tira sem enrolar.
Ao terminar de enrolar solte a flor pra que sozinha tome o formato de rosa.
Segure a flor solta e aplique um pingo de cola quente para fixar o final da tira na lateral. Deixe a pontinha da tira de papel sem colar. Vire a rosa e aplique cola quente na base em boa quantidade. Dobre e fixe na cola a ponta final da tira de papel que sobrou para trás.
Aqui está sua rosa de papel pronta. Nesse formato você já pode usar em projetos de guirlandas, decorações de caixas e cartões.
Para colocar folhas em suas rosas corte um desenho de folha e deixe a borda de baixo reta, como na foto. Junte as laterais retas numa dobra em N, como na figura. Reserve. Fure a base de sua rosa com uma agulha grossa atravessando do miolo para a base. Cuidado para não amassar as pétalas.
Encaixe o arame floral no furo pela base. Como tem bastante cola quente fria nesse local, o arame ficará bem firme, mas se necessário aplique mais um pouco por dentro da rosa. Cole a folha no arame com um pingo de cola quente bem na dobra. E sua rosa está pronta para criar lembrancinhas e também enfeites decorativos.
Do site Criando, Recriando e Copiando, da professora Rosa Maria, que mora em Suzano e trabalha na Rede Estadual há mais de vinte anos. Um mimo de site. Visite.
PEQUENO DICIONÁRIO BRASILEIRO DA LÍNGUA MORTA
O livro Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Morta traz palavras que caíram em desuso com o passar do tempo.
É de autoria de Alberto Villas.
Que é ele?
Nascido em Belo Horizonte, é jornalista e escritor e já passou pelos principais jornais e redes de televisão do país.
Foi ele quem mentalizou o Caderno 2 do Estadão.
Durante uns dez anos foi editor-chefe do programa Fantástico, da Globo e foi a Editora homônima quem publicou seis livros seus.
------" O pessoal não está comprando mais livros porque está tudo na internet, então eu quis resgatar essas palavras que não são mais usadas. E o livro ficou divertido por que eu conto uma historinha do significado de cada verbete”.
-------- “Na minha época, a gente só escrevia coisa de escola. Hoje, os jovens estão escrevendo muito e, mesmo que seja errado, só o fato de escrever já é uma grande revolução. Eu me lembro de quando eu era criança, eu recebia um presente da minha madrinha que morava no Rio, e minha mãe ficava o mês inteiro perguntando se eu já tinha escrito para agradecer o presente, e eu nunca escrevia”.
----------------“Na minha casa tem uma escrivaninha (foto de Rute de Santa) de 1925 e em cima dela tem um Iphone e um Ipad. Não tem como fugir”.
Em 2012, na revista Contramão..
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